Através dos meios de comunicação ou no nosso próprio cotidiano, assuntos referentes à obesidade feminina estão em evidência. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a obesidade é caracterizada pelo excessivo acúmulo de gordura corporal, com potencial prejuízo à saúde.
O foco desse texto não está pautado nos fatores prejudiciais, pois isso já se fala em exaustão, mas sim em como as mulheres com sobrepeso se sentem e vivenciam tudo isso.
Por mais que estejamos vivendo em um mundo contemporâneo, em que alguns tabus e paradigmas já foram vencidos, ainda percebemos a existência do preconceito e da discriminação. Muitos acreditam que a mulher acima do peso ideal precisa ser afável, eficiente e simpática, como uma maneira de compensar os seus quilos a mais, com o objetivo de ser aceita e de suprir as rejeições sofridas.
Essa ideia não pode mais ser fortalecida. O ponto principal não só na mulher, mas no ser humano em geral, não pode ser destinado ao quesito aparência e sim aos aspectos característicos que cada um de nós possuímos, ou seja, em nós, como um todo.
A auto estima tem que estar presente dentro de nós, independentemente se somos gordos, baixos, altos ou magros.
Um exemplo positivo a ser citado é o mercado das modelos Plus Size, que cresce consideravelmente, em que existem mulheres que encontraram em seu aspecto físico a beleza, e mais importante que isso, encontraram formas de se auto valorizarem, tais como são.
Os padrões estabelecidos pela nossa sociedade são demasiadamente exigentes com as mulheres e aquelas que não os seguem, são vistas com olhares de reprovação. Isso precisa ser mudado, não acham?
Valorizarmo-nos e nos gostarmos mais como realmente somos, são ótimas atitudes para que deixemos de satisfazer o desejo do outro e dessas regras impostas.
A visão de que as mulheres que apresentam sobrepeso possuem dificuldades de serem amadas e desejadas, precisa fazer parte de um preconceituoso passado.
Thaísa Riul - Psicóloga Clínica
CRP: 06/110133
(11) 98373-5758.