quarta-feira, 16 de outubro de 2013

GAMES: DIVERSÃO EXIGE LIMITES


TEXTO PUBLICADO PELA "SUCESSO EM REVISTA" NO MÊS DE OUTUBRO DE 2013 
COLUNA: COMPORTAMENTO

O universo dos computadores, internet, celulares de última geração e jogos eletrônicos faz cada vez mais parte do nosso cotidiano. Os games estão despertando muito o interesse dos jovens, adultos e principalmente das crianças, e alguns deles são bastante divertidos. Porém, precisamos utilizá-los com cautela, já que podem se tornar viciantes.

Estudos apontam que o neurotransmissor Dopamina gera sensação de bem estar, atuando como uma "recompensa" ao indivíduo.
Os jogos, em geral, podem proporcionar esse prazer, mas é preciso discernir que precisam ser usados como um gostoso passatempo e não como um gerador de dependência.

Um aspecto relevante que podemos observar nos usuários compulsivos é que, por meio dos personagens existentes em jogos, imaginam conseguir ser o que não são na vida real. Já que os personagens possuem características heróicas, buscam alcançar a sua auto realização, ganhando e perdendo suas limitações pessoais de forma fantasiosa e, em algumas vezes, de maneiras agressivas.

Os pais devem impor limites aos filhos, estabelecendo horários de uso e realizando constantes supervisões na rotina das crianças em relação aos jogos, pois dedicar-se muito tempo a eles  pode acarretar malefícios para a saúde física e psíquica.

Alguns sinais de dependência precisam ser observados, tais como:

- Comportamentos agressivos;
- Obesidade;
- Dificuldades no convívio social;
- Diminuições do rendimento e do interesse escolar;
- Alterações no sono.

A prática do diálogo em casa deve imperar e, apesar de serem interessantes, os jogos não devem prevalecer no ambiente familiar para que não ocorra o distanciamento e a perda de interesse da criança em seu convívio social.

Thaísa Riul - Psicóloga Clínica
CRP: 06/110133
(11) 98373-5758


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