terça-feira, 17 de dezembro de 2013

ESPÍRITO NATALINO

TEXTO PUBLICADO PELA "SUCESSO EM REVISTA" NO MÊS DE DEZEMBRO DE 2013
COLUNA: COMPORTAMENTO

O natal é a época em que as cidades e as casas ficam mais coloridas e iluminadas e as pessoas mais emotivas. A união e a compaixão parecem estar mais presentes. Essa época também nos proporciona reflexões de tudo o que fizemos, conseguimos, ganhamos ou perdemos durante todo o ano. Por isso, não considere estranho se você se flagrar nostálgico ou triste, já que esses são uns dos sentimentos típicos dessa ocasião.

Muitos já estão idealizando comemorar a festa natalina com os entes queridos ou com os amigos. Porém, nem todos conseguirão festejar de maneira como idealizaram. Se esse for o seu caso, se ocupar com atividades que proporcionam prazer é uma boa alternativa, como decorar a casa com a tradicional árvore ou com os adornos pertinentes ao natal. Precisamos cultivar o hábito de aprendermos a apreciar a nossa própria companhia e conseguir tirar proveito das nossas expectativas reais.

Se você tem crianças em casa, instigue-as a participar das decorações da sua árvore. Com certeza, elas irão adorar, afinal, os aspectos lúdicos do natal não devem passar por despercebidos. Quando falamos dessa data para as crianças, elas se lembram do Papai Noel, não é mesmo? A fantasia infantil de sua existência é saudável e necessária para os pequenos e precisa ser respeitada. Cada criança compreende de uma maneira muito particular, e seria interessante se percebessem sozinhas o mundo imaginário e o mundo real, que só ocorre quando há o surgimento de um raciocínio mais lógico e maduro - por volta dos sete anos de idade.

Sabemos também que nessa época existe a troca de presentes, que é muito bacana, porém, precisamos ensinar as crianças sobre o verdadeiro significado do Natal. Aprender a doar e a compartilhar é muito positivo para todos, e quanto antes passarmos esses conceitos a elas, melhor. O nosso exemplo é sempre a forma mais inteligente de contribuir para a educação de uma criança. 


Desejo aos leitores que o espírito natalino perdure por todos os meses de 2014 e que o consumismo não supere toda a ingenuidade do Natal!

Thaísa Riul - Psicóloga Clínica 

 CRP: 06/110133.                                                                                                           

                                                                                               

















sexta-feira, 15 de novembro de 2013

OBESIDADE E AUTO ESTIMA

TEXTO PUBLICADO PELA "SUCESSO EM REVISTA" NO MÊS DE NOVEMBRO DE 2013
COLUNA: COMPORTAMENTO

Através dos meios de comunicação ou no nosso próprio cotidiano, assuntos referentes à obesidade feminina estão em evidência. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a obesidade é caracterizada pelo excessivo acúmulo de gordura corporal, com potencial prejuízo à saúde. 

O foco desse texto não está pautado nos fatores prejudiciais, pois isso já se fala em exaustão, mas sim em como as mulheres com sobrepeso se sentem e vivenciam tudo isso. 

Por mais que estejamos vivendo em um mundo contemporâneo, em que alguns tabus e paradigmas já foram vencidos, ainda percebemos a existência do preconceito e da discriminação.  Muitos acreditam que a mulher acima do peso ideal precisa ser afável, eficiente e simpática, como uma maneira de compensar os seus quilos a mais, com o objetivo de ser aceita e de suprir as rejeições sofridas.

Essa ideia não pode mais ser fortalecida. O ponto principal não só na mulher, mas no ser humano em geral, não pode ser destinado ao quesito aparência e sim aos aspectos característicos que cada um de nós possuímos, ou seja, em nós, como um todo. 


A auto estima tem que estar presente dentro de nós, independentemente se somos gordos, baixos, altos ou magros. 


Um exemplo positivo a ser citado é o mercado das modelos Plus Size, que cresce consideravelmente, em que existem mulheres que encontraram em seu aspecto físico a beleza, e mais importante que isso, encontraram formas de se auto valorizarem, tais como são.

Os padrões estabelecidos pela nossa sociedade são demasiadamente exigentes com as mulheres e aquelas que não os seguem, são vistas  com olhares de reprovação. Isso precisa ser mudado, não acham?

Valorizarmo-nos e nos gostarmos mais como realmente somos, são ótimas atitudes para que deixemos de satisfazer o desejo do outro e dessas regras impostas. 

A visão de que as mulheres que apresentam sobrepeso possuem dificuldades de serem amadas e desejadas, precisa fazer parte de um preconceituoso passado.

Thaísa Riul - Psicóloga Clínica
CRP: 06/110133
(11) 98373-5758.

 

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

GAMES: DIVERSÃO EXIGE LIMITES


TEXTO PUBLICADO PELA "SUCESSO EM REVISTA" NO MÊS DE OUTUBRO DE 2013 
COLUNA: COMPORTAMENTO

O universo dos computadores, internet, celulares de última geração e jogos eletrônicos faz cada vez mais parte do nosso cotidiano. Os games estão despertando muito o interesse dos jovens, adultos e principalmente das crianças, e alguns deles são bastante divertidos. Porém, precisamos utilizá-los com cautela, já que podem se tornar viciantes.

Estudos apontam que o neurotransmissor Dopamina gera sensação de bem estar, atuando como uma "recompensa" ao indivíduo.
Os jogos, em geral, podem proporcionar esse prazer, mas é preciso discernir que precisam ser usados como um gostoso passatempo e não como um gerador de dependência.

Um aspecto relevante que podemos observar nos usuários compulsivos é que, por meio dos personagens existentes em jogos, imaginam conseguir ser o que não são na vida real. Já que os personagens possuem características heróicas, buscam alcançar a sua auto realização, ganhando e perdendo suas limitações pessoais de forma fantasiosa e, em algumas vezes, de maneiras agressivas.

Os pais devem impor limites aos filhos, estabelecendo horários de uso e realizando constantes supervisões na rotina das crianças em relação aos jogos, pois dedicar-se muito tempo a eles  pode acarretar malefícios para a saúde física e psíquica.

Alguns sinais de dependência precisam ser observados, tais como:

- Comportamentos agressivos;
- Obesidade;
- Dificuldades no convívio social;
- Diminuições do rendimento e do interesse escolar;
- Alterações no sono.

A prática do diálogo em casa deve imperar e, apesar de serem interessantes, os jogos não devem prevalecer no ambiente familiar para que não ocorra o distanciamento e a perda de interesse da criança em seu convívio social.

Thaísa Riul - Psicóloga Clínica
CRP: 06/110133
(11) 98373-5758


sábado, 14 de setembro de 2013

PAIS, FILHOS E ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO

TEXTO PUBLICADO PELA "SUCESSO EM REVISTA" NO MÊS DE SETEMBRO DE 2013. 
COLUNA: COMPORTAMENTO

 O tema desse mês fala de um assunto que agrada tanto crianças quanto adultos: Animais de estimação. Para crianças, a importância da presença desses bichinhos é bastante positiva, já que podem acompanhar de perto cada etapa do desenvolvimento deles e com isso, adotarem comportamentos de responsabilidade, uma vez que os animais exigem cuidados. Já, os pais precisam ensinar aos filhos a cuidá-los de maneira adequada. A idade ideal para adquirir um animalzinho é por volta dos 6 anos, época em que começam a entender melhor sobre o senso de responsabilidade e sobre os cuidados.

 Existem pesquisas que constatam que a presença de um bichinho de estimação pode ajudar a contribuir na comunicação no lar. Quando há a decisão de adquirir um animal de estimação, precisamos ter em mente que eles se parecem com os humanos, no que diz respeito ao nascer, se desenvolver e morrer. Devemos informar isso com clareza aos pequenos.

 As visitas ao veterinário devem ser frequentes e as vacinas precisam estar em dia, afinal tudo isso faz parte do 'cuidar com comprometimento'. Para os adultos, além de bons companheiros, a interação com os animais pode auxiliá-los a diminuir o grau de ansiedade. Perceba que sensação boa sentimos quando somos recebidos pelos bichinhos em casa depois de um dia estressante de trabalho! 

 Os cães, conhecidos como os melhores amigos do homem, estão cada vez mais participativos em ambientes hospitalares, onde fazem visitas às crianças internadas, sujeitas a longos períodos de tratamento. Eles proporcionam muitos sorrisos e instigam os pacientes a demonstrarem sua afetividade, além de promoverem descontração e bem estar. Esse trabalho faz parte de um movimento chamado 'terapia animal assistida'.

 Independentemente de quais sejam, curtam os seus bichinhos e observem quantas alegrias eles podem nos proporcionar e como reagem bem a um carinho nosso! 

 Até a próxima! 

 Thaísa Riul - Psicóloga Clínica 
CRP: 06/110133
(11) 98373-5757

sábado, 10 de agosto de 2013

A CRIANÇA E O LUTO



TEXTO PUBLICADO PELA "SUCESSO EM REVISTA" NO MÊS DE AGOSTO DE 2013.
COLUNA: COMPORTAMENTO

A morte é vista pelos mais diferenciados ângulos e abrange aspectos religiosos e culturais. Cada um de nós a compreende da maneira mais “suportável” possível. O que de fato sabemos é que é um processo doloroso e faz com que adquiremos emoções difíceis de serem lidadas.

O luto é um processo natural e bastante pessoal, já que assim como a morte, o vivenciamos de forma única e individual.

Crianças geralmente são muito sensíveis a isso, certamente por ainda não terem subsídios e maturidade cognitiva para conseguirem lidar com os seus sentimentos e emoções.

Os pais precisam conversar com seus filhos a respeito do luto. O comportamento evitativo só faz com que a criança adote pensamentos disfuncionais sobre a morte e na tentativa de protegê-los, o adulto pode apresentar dificuldades ao tratar desse assunto.

Ao conversarmos sobre morte com crianças, devemos agir com clareza e naturalidade e quanto menos criarmos discursos fantasiosos, melhor. Lógico, que não podemos nos esquecer de respeitar a faixa etária e levar em consideração a compreensão que cada criança tem sobre a morte.

Uma pessoa próxima seria a mais indicada para dar uma notícia de morte a uma criança, já que com os vínculos formados, ela pode acreditar nessa informação.

Algumas atitudes podem ser adotadas, como:


Fazer com que a criança enfrente o luto e aprenda a lidar com ele, no intuito de não ignorá-lo. A criança precisa vivenciar o luto;


O choro é uma maneira de elaboração. Não repreenda uma criança se flagrá-la chorando. Permita-se chorar também;

Se a criança quiser participar dos procedimentos do funeral, apoie-a. Caso contrário, respeite-a. Deixar esse assunto livre para que ela escolha é a melhor alternativa;


Falar do luto pode fazer com que a criança consiga demonstrar melhor as suas emoções. Jamais passe a ideia de que nada aconteceu.

Se adotarmos o comportamento de compartilhar a nossa dor com as crianças, estaremos auxiliando-as a expor seus sentimentos e pensamentos em relação a morte.

Thaísa Riul - Psicóloga Clínica
CRP: 06/110133
(11) 98373-5758




segunda-feira, 15 de julho de 2013

FÉRIAS - Período de interagir com as crianças


TEXTO PUBLICADO PELA "SUCESSO EM REVISTA" NO MÊS DE JULHO DE 2013
COLUNA: COMPORTAMENTO

As férias estão aí! Para quem tem filhos, é chegada a época de programar um tempinho para as crianças, afinal, elas merecem a nossa atenção. Podemos aproveitar esse período para promovermos momentos juntos, nas realizações de diversas atividades.

Algumas pessoas irão se perguntar: como conseguir aproveitar as férias se o dinheiro está curto? Digamos que esse pensamento infelizmente faz parte do nosso cotidiano, já que vivemos na época do materialismo. Não podemos nos esquecer do quanto são saudáveis as brincadeiras simples.

Que tal começarmos a adquirir o comportamento de desligarmos a TV, o vídeo game e o computador? O que notamos hoje em dia são crianças dominando o mundo virtual, cada vez mais sedentárias e se esquecendo de vivenciar o mundo lúdico da infância. Os jogos eletrônicos podem até ser interessantes, porém, se usados de forma excessiva, distanciam o relacionamento entre pais e filhos.

Cabe a nós pais educadores, nos vigiarmos para não transmitir aos nossos filhos a ideia de que o dinheiro se encarrega daquilo que é de nossa responsabilidade fazer.

Parques e praças são ótimas opções para promovermos a interação. Picnics, bicicletas e patins são bem vindos nesses ambientes, sem falar que fazem a criançada queimar energia e movimentar o corpo.

Crianças são muito criativas e para isso, momentos na cozinha para preparar o bolo de sua preferência com a ajuda deles pode ser divertido! Sem falar de que gostam de ouvir histórias e de explorar sua imaginação. Nada melhor do que livros infantis para esse momento!

Quanto aos jogos, podemos encontrar uma grande opção deles que promovem interação entre pais e filhos.

Lembremo-nos de que crianças necessitam da nossa disponibilidade e da nossa presença. Poder dedicar a eles momentos juntos são benefícios que conseguiremos sentir a longo prazo.

O amor é uma construção contínua, fortalecida todos os dias com comprometimento e responsabilidade. 

Ofereçamos a eles um modelo de vida mais simples e que faça sentido.

Thaísa Riul - Psicóloga Clínica
CRP: 06/110133
(11) 98373-5758


domingo, 16 de junho de 2013

SEJAM BEM VINDOS!


Sou psicóloga clínica e dentro da psicologia, sigo a abordagem cognitivo-comportamental. Atendo crianças, adolescentes e adultos, incluindo os de terceira idade. Sinto muita satisfação com o que faço, gosto de gente, acredito no ser humano e por isso sou feliz na minha profissão!

Criei esse espaço para expor um pouco do meu trabalho.

Gosto muito de escrever, por isso sempre que possível, postarei alguns dos meus textos divulgados nos meios de comunicação, que abordam diversos temas a respeito da minha profissão e que com certeza, são inerentes aos fatos que ocorrem conosco ao longo do nosso cotidiano.

Boa leitura! Bons pensamentos! 
    Thaísa Riul CRP: 06/110133  - (11) 98373-5758



RELACIONAMENTOS CONTEMPORÂNEOS



TEXTO PUBLICADO PELA "SUCESSO EM REVISTA" NO MÊS DE JUNHO DE 2013
COLUNA: COMPORTAMENTO

Fazemos parte de um mundo que diariamente se modifica com o surgimento de novos acontecimentosVivenciamos novas experiências em todos os aspectos das nossas vidas e diante dessas transformações, como estão os relacionamentos amorosos na era moderna?

Se olharmos para trás, percebemos que os relacionamentos de antes eram mais preestabelecidos que os de hoje. O primeiro passo era o início de um namoro, depois a troca de alianças como uma afirmação de continuidade a esse namoro e, consequentemente o casamento. O homem cumpria o papel de provedor, enquanto a mulher se dedicava aos afazeres domésticos e na criação dos filhos.

Algumas formas diferentes de relacionamentos surgiram com o decorrer do tempo e uma delas é o “ficar”, assunto bastante praticado pelos adolescentes. O ficar seria uma das maneiras de se conseguir obtenção de prazer imediato, com o intuito de experimentar a relação, como um evento que pode ou não anteceder ao namoro. Alguns casais optam também por conviverem por um período em um mesmo ambiente, como forma de “testarem” o relacionamento para observarem se terão ou não sucesso. Já, outros, preferem preservar suas individualidades, morando em casas separadas. E há também os casais que optam por não terem filhos.

O casamento mudou bastante em relação ao que era. Um dos fatores pertinentes deve-se ao fato da conquista da mulher no mercado de trabalho, que se tornou independente financeiramenteatuante na dividas despesase que quase não tem disponibilidade para se dedicar aos atributos do lar, já que passa um tempo considerável em seu trabalho e em muitos casos, procura conciliar os seus compromissos com ambiente doméstico, com os filhos, com a profissão e com o parceiro.

individualidade também faz parte dessa trajetória. Muitos de nós já ouvimos a frase de que o casamento são dois corpos em um só. Hoje conseguimos ter uma melhor percepção a respeito disso. Digamos que existam dois sujeitos, com personalidades, ideias, gostos e histórias de vida distintas, que se unem no intuito de partilharem de uma vida juntos, e que apesar de todas essas diferenças, têm um desejo conjunto, um projeto de vida a dois, enfim, uma identidade conjugal. Quem sabe esse seria o grande fascínio do casamento atual? Saber que apesar de todas as diferenças e dificuldades, podemos sim conviver como parceiros e mantermos relacionamentos saudáveis!

Não poderíamos fechar o assunto sem mencionar a rotina, um dos maiores problemas que o casal enfrenta e ela, atrelada ao estresse de trabalho e aosproblemas financeiros, pode se tornar maçante. O casal precisa se policiar quanto a não se voltar somente para o que ocorre consigo mesmo, para que não haja a quebra do diálogo, que por consequência, torna-se um fator geradorde discussões que levam ao desgaste da relação.

Independentemente da forma que escolhermos os nossos relacionamentosamorososas palavras tolerância, flexibilidade, respeito e admiração não saem de moda, portanto vamos fazer com que elas façam parte do nosso cotidiano,afinal, um relacionamento que consista nessa junção de predicados, dificilmente não será promissor.

Thaísa Riul - Psicóloga Clínica
CRP: 06/110133
(11) 98373-5758 

terça-feira, 21 de maio de 2013

OS 12 MANDAMENTOS DA CRIANÇA PARA SEUS PAIS

                         
                                                  Eduque com Carinho de Lídia Weber

Se uma criança pudesse escrever uma carta para seus pais, antes mesmo de nascer, talvez fosse algo parecido com:
Queridos pais, eu vou chegar a este mundo muito pequeno e ainda não sei todas as coisas que preciso saber. Não sei nem mesmo pedir pelas coisas que preciso, mas em entendo o mundo...
ao meu redor e sei reconhecer as pessoas que me amam. Eu preciso de adultos do meu lado que me ensinem as coisas e, principalmente que me ensinem o que é amor e como funciona esse mundo maravilhoso. Vocês não podem fazer tudo por mim senão eu também não vou aprender como me comportar diante das situações difíceis. Eu sou pequenininho, mas sou um ser humano! Tenho direitos e Dignidade, e as relações com outros seres humanos deixarão marcas profundas na minha vida. Sei que vocês já foram filhos, então gostaria que vocês lembrassem como foi a sua relação com seus pais, entendam, até perdoem o que não foi bom e resgatem as coisas boas. A vida é muito preciosa e eu tenho tudo para ser feliz junto a vocês! Meus 12 mandamentos para vocês:

1.Eu sou único e você me ama porque sou seu filho e não porque faço coisas que você gosta.

2.Saiba um pouco como as crianças aprendem a se comportar, eu preciso que você seja o meu guia e mostre como devo me comportar no mundo.

3.Os meus olhos não viram o mundo como os seus, e compreendo o mundo diferente de você porque sou criança, então entenda e respeite o meu desenvolvimento e meu tempo de ser criança.

4.Lembre-se de como você foi educado, compreenda o seu estilo de educar e mude alguns comportamentos que podem me machucar física ou emocionalmente.

5.Comunique-se comigo de maneira clara, de acordo com a minha idade e não precisa gritar e nunca me humilhe, eu acredito no que você diz.

6.Eu preciso do seu tempo para brincar comigo e para explicar todas as coisas da vida; eu vou ser pequeno por pouco tempo, aproveite o seu tempo comigo porque eu adoro ficar com você.

7.Eu preciso construir minha identidade e minha auto-estima e preciso do seu estímulo, do seu encorajamento. Veja as coisas boas que eu faço, sinta orgulho e valorize-as, eu me sentirei importante e confiante.

8.Eu preciso que você me guie e mostre as regras e as conseqüências da vida; ensine os limites de maneira carinhosa.

9.Seja coerente com o seu comportamento; se você está de mau humor com outras coisa, não desconte em mim e, se você está muito feliz, também não esqueça de aplicar as regras, senão eu não vou entender o que realmente deve ser feito.

10.Se eu fizer alguma coisa errada, mostre e ensine o certo; critique o meu comportamento errado e não a minha pessoa.

11.Faça o que você me diz que eu devo fazer; seja um modelo moral para o meu comportamento e minha vida e me respeite como você gostaria que outras pessoas me respeitassem.

12.Não faça coisas por mim sem necessidade, eu preciso aprender a viver no mundo de maneira independente.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

SÍNDROME DO PÂNICO


TEXTO PUBLICADO PELA "SUCESSO EM REVISTA" NO MÊS DE MAIO DE 2013
COLUNA: COMPORTAMENTO
Atualmente, muito se ouve falar a respeito de um transtorno ansioso chamado síndrome do pânico, que também é conhecido por estudiosos como o transtorno da ansiedade ou da angústia. No Brasil, ainda faltam estudos que complementem essa patologia, porém, podemos entendê-la melhor de acordo com algumas características que devem ser analisadas por profissionais capacitados, já que o seu diagnóstico é complexo.
Uma das peculiaridades dessa doença é que ela atinge com maior frequência indivíduos jovens e mulheres, na faixa etária dos 20 aos 40 anos de idade e com vida profissional ativa.
Essa síndrome é caracterizada pela presença de ataques de pânico inesperados e frequentes e as crises são marcadas por ansiedade intensa, acompanhadas por sintomas específicos. A sensação que o indivíduo presencia é que ocorre uma mudança generalizada no corpo em questão de minutos, com reações que são desproporcionais e incontroláveis.
Alguns dos sintomas mais frequentes são:
- Sensação de insegurança;
- Sudorese excessiva;
- Palpitações;
- Sensação de sufocação;
- Taquicardia;
- Medo de morrer;
- Medo de perder o controle sobre si e sobre as situações do cotidiano;
- Sensação de irrealidade;
- Sensações de desmaio e de mal estar. 
As características citadas são sempre acompanhadas por crises súbitas e podem ser confundidas com sintomas cardíacos, em que a pessoa acha que está sofrendo um infarto. Essas crises de pânico duram cerca de 15 à 30 minutos, dependendo de cada indivíduo.
Em sua classificação, a síndrome do pânico é diagnosticada de duas formas: com agorafobia ou sem agorafobia. A agorafobia é um estado ansioso, no qual o indivíduo apresenta comportamentos de evitação,   que estão relacionados à ambientes, ou seja, locais onde ele possa sentir que há dificuldade em obter auxílio caso tenha alguma crise, já que pode estar em um lugar onde haja muitas pessoas, como dentro de  shoppings, ônibus, metrôs, supermercados, entre outros. Em grande parte dos casos diagnosticados, há a presença da agorafobia, juntamente relacionada aos sintomas do pânico.
Diversas técnicas são aplicadas para o tratamento da síndrome do pânico e a psicoterapia tem ajudado bastante devido aos métodos mais simples e até mesmo por serem mais acessíveis financeiramente que os medicamentos farmacológicos. Porém, no caso da síndrome do pânico, existe a necessidade da medicação aliada à psicoterapia.
O apoio da família é imprescindível para a melhora dos sintomas, pois em alguns relatos, observa-se a suposição de que o indivíduo esteja sendo exagerado em relação à apresentação de suas crises.  
A terapia cognitivo comportamental pode proporcionar ao paciente uma considerável redução dos medicamentos, já que envolve técnicas de relaxamento, ajudando o paciente a não mais restringir a sua vida devido aos medos, no  intuito de fazer com que haja a redução dos sintomas da síndrome do pânico.

Thaísa Riul - Psicóloga Clínica
CRP: 06/110133
(11) 98373-5758




terça-feira, 16 de abril de 2013

TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO (TOC)

TEXTO PUBLICADO PELA "SUCESSO EM REVISTA" NO MÊS DE ABRIL DE 2013
COLUNA: COMPORTAMENTO

O Transtorno Obsessivo Compulsivo faz parte do quadro dos transtornos de ansiedade e acomete uma camada considerável de pessoas atualmente. Estudos relatam que cerca de 80% dos indivíduos desenvolvem o TOC antes dos 35 anos de idade. Seu principal sintoma é a presença de pensamentos obsessivos que levam à realização de rituais, fazendo com que a pessoa se torne dependente dessa situação, causando sofrimento e perda de tempo considerável, devido à criação de um círculo vicioso em que as obsessões desencadeiam as compulsões que automaticamente reforçam essas obsessões.
Podemos entender por obsessão, imagens, pensamentos ou ideias que invadem o indivíduo de maneira insistente, sem que ele os provoque. Devido a esses fatores, os portadores de TOC realizam rituais que são próprios da compulsão, tendo de seguir regras pré-estabelecidas, com o pensamento de que se não agirem de tal forma, algo catastrófico poderá lhe acontecer. Na medida em que esses rituais se tornam mais frequentes, mais acentuantes se tornam as sensações de angústia.
As compulsões surgem como forma de amenizar o sofrimento causado pelas obsessões e que por serem repetitivas, tornam-se rituais.
Alguns dos rituais compulsivos mais comuns apresentados são:
Preocupações quanto às contaminações e sujeiras, com o desenvolvimento de manias excessivas de limpeza em ambientes, ou até mesmo através de constantes lavagens de mãos e a necessidade de se tomar diversos banhos ao longo do dia;
Pensamentos impulsivos de agredir as pessoas de forma física e/ou verbal, através de insultos;
Armazenamento de objetos que não são de utilidade do indivíduo, acumulando-os de forma a não haver mais espaço para isso;
Ordenamento e alinhamentos de objetos, sempre de formas simétricas;
Preocupação demasiada em adquirir doenças.
Pensamentos supersticiosos como números específicos, cores, datas e horários;
Compulsões mentais como repetições de palavras e de frases de músicas;
É necessário que a pessoa com esse tipo de transtorno saiba distinguir que o que está lhe acontecendo seja inadequado e excessivo, já que muitos de nós apresentamos algumas manias as quais não podem ser consideradas patológicas por não serem obsessivas e ritualísticas.
As possíveis causas do TOC ainda são estudadas pela ciência. Algumas das hipóteses podem dar-se aos fatores de natureza biológica, aspectos psicológicos (como a aprendizagem), neuroquímica cerebral, infecções e/ou lesões cerebrais, maneiras disfuncionais dos portadores do TOC de interpretar a sua realidade e até mesmo aspectos de origens culturais.
A teoria cognitivo comportamental é a que apresenta melhores resultados no tratamento  desse tipo de transtorno ansioso, por expor o paciente aos fatores que lhe geram ansiedade, começando pelos sintomas mais brandos, auxiliando-os a compreender todos os seus pensamentos intrusivos.

Thaísa Riul - Psicóloga Clínica
CRP: 06/110133
(11) 98373-5758 

segunda-feira, 15 de abril de 2013

ANSIEDADE

A ansiedade é caracterizada por algumas sensações subjetivas de apreensão, medo e antecipação e pode se tornar patológica quando, de fato, não há o objeto que a desencadeie. De acordo com a teoria cognitivo comportamental, nossas reações emocionais são determinadas pelas avaliações que fazemos de nós mesmos e em relação ao ambiente em que fazemos parte. Por isso, fique atento (a).

Procure um psicólogo.

Thaísa Riul - Psicóloga Clínica
CRP: 06/110133
(11) 98373-5758

DEPRESSÃO

De acordo com o desenvolvimento da depressão, os pensamentos automáticos tornam-se mais frequentes e dominam os pensamentos racionais. Nesse processo, quanto mais o indivíduo sente-se deprimido, maior é a presença de pensamentos negativos e, por consequência, quanto mais pensamentos negativos, maior a crença sobre sua veracidade. 

Porém, não confundemos TRISTEZA com DEPRESSÃO.

Procure um psicólogo.

Thaísa Riul - Psicóloga Clínica
CRP: 06/110133
(11) 98373-5758