segunda-feira, 22 de abril de 2013
terça-feira, 16 de abril de 2013
TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO (TOC)
COLUNA: COMPORTAMENTO
O Transtorno Obsessivo Compulsivo faz parte do quadro dos transtornos de ansiedade e acomete uma camada considerável de pessoas atualmente. Estudos relatam que cerca de 80% dos indivíduos desenvolvem o TOC antes dos 35 anos de idade. Seu principal sintoma é a presença de pensamentos obsessivos que levam à realização de rituais, fazendo com que a pessoa se torne dependente dessa situação, causando sofrimento e perda de tempo considerável, devido à criação de um círculo vicioso em que as obsessões desencadeiam as compulsões que automaticamente reforçam essas obsessões.
Podemos entender por obsessão, imagens, pensamentos ou ideias que invadem o indivíduo de maneira insistente, sem que ele os provoque. Devido a esses fatores, os portadores de TOC realizam rituais que são próprios da compulsão, tendo de seguir regras pré-estabelecidas, com o pensamento de que se não agirem de tal forma, algo catastrófico poderá lhe acontecer. Na medida em que esses rituais se tornam mais frequentes, mais acentuantes se tornam as sensações de angústia.
As compulsões surgem como forma de amenizar o sofrimento causado pelas obsessões e que por serem repetitivas, tornam-se rituais.
Alguns dos rituais compulsivos mais comuns apresentados são:
Preocupações quanto às contaminações e sujeiras, com o desenvolvimento de manias excessivas de limpeza em ambientes, ou até mesmo através de constantes lavagens de mãos e a necessidade de se tomar diversos banhos ao longo do dia;
Pensamentos impulsivos de agredir as pessoas de forma física e/ou verbal, através de insultos;
Armazenamento de objetos que não são de utilidade do indivíduo, acumulando-os de forma a não haver mais espaço para isso;
Ordenamento e alinhamentos de objetos, sempre de formas simétricas;
Preocupação demasiada em adquirir doenças.
Pensamentos supersticiosos como números específicos, cores, datas e horários;
Compulsões mentais como repetições de palavras e de frases de músicas;
É necessário que a pessoa com esse tipo de transtorno saiba distinguir que o que está lhe acontecendo seja inadequado e excessivo, já que muitos de nós apresentamos algumas manias as quais não podem ser consideradas patológicas por não serem obsessivas e ritualísticas.
As possíveis causas do TOC ainda são estudadas pela ciência. Algumas das hipóteses podem dar-se aos fatores de natureza biológica, aspectos psicológicos (como a aprendizagem), neuroquímica cerebral, infecções e/ou lesões cerebrais, maneiras disfuncionais dos portadores do TOC de interpretar a sua realidade e até mesmo aspectos de origens culturais.
A teoria cognitivo comportamental é a que apresenta melhores resultados no tratamento desse tipo de transtorno ansioso, por expor o paciente aos fatores que lhe geram ansiedade, começando pelos sintomas mais brandos, auxiliando-os a compreender todos os seus pensamentos intrusivos.
Thaísa Riul - Psicóloga Clínica
CRP: 06/110133
(11) 98373-5758
segunda-feira, 15 de abril de 2013
ANSIEDADE
A ansiedade é caracterizada por algumas sensações subjetivas de apreensão, medo e antecipação e pode se tornar patológica quando, de fato, não há o objeto que a desencadeie. De acordo com a teoria cognitivo comportamental, nossas reações emocionais são determinadas pelas avaliações que fazemos de nós mesmos e em relação ao ambiente em que fazemos parte. Por isso, fique atento (a).
Procure um psicólogo.
Thaísa Riul - Psicóloga Clínica
CRP: 06/110133
DEPRESSÃO
De acordo com o desenvolvimento da depressão, os pensamentos automáticos tornam-se mais frequentes e dominam os pensamentos racionais. Nesse processo, quanto mais o indivíduo sente-se deprimido, maior é a presença de pensamentos negativos e, por consequência, quanto mais pensamentos negativos, maior a crença sobre sua veracidade.
Porém, não confundemos TRISTEZA com DEPRESSÃO.
Porém, não confundemos TRISTEZA com DEPRESSÃO.
Procure um psicólogo.
Thaísa Riul - Psicóloga Clínica
CRP: 06/110133
AARON BECK - O CRIADOR DA TEORIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL
Aaron T. Beck é o criador da terapia cognitivo comportamental. Esse tipo de abordagem na psicologia é diretiva e estruturada e de acordo com diversos estudos é muito válida para os pacientes acometidos de ansiedade, depressão, transtornos obssessivos compulsivos, assim como transtornos bipolares, entre outros.
De acordo com essa teoria, os pensamentos disfuncionais influenciam de forma significativa no comportamento e no humor do indivíduo.
Sejam todos bem vindos ao meu blog e um salve para Aaron Beck que continua elevando a psicologia cognitivo comportamental!
A TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL
A Terapia Cognitivo-Comportamental tem se mostrado muito eficaz para o tratamentos dos transtornos emocionais e é indicado para crianças, adolescentes e adultos em casos de:
* Transtornos de ansiedade (ansiedade generalizada, pânico, fobias, transtornos obssessivos compulsivos e hipocondria);
* Transtornos depressivos;
* Dependência química;
* Transtornos alimentares;
* Atua como coadjuvante nos casos de problemas orgânicos, como as cardiopatias, quadros oncológicos e alérgicos.
* Transtornos de ansiedade (ansiedade generalizada, pânico, fobias, transtornos obssessivos compulsivos e hipocondria);
* Transtornos depressivos;
* Dependência química;
* Transtornos alimentares;
* Atua como coadjuvante nos casos de problemas orgânicos, como as cardiopatias, quadros oncológicos e alérgicos.
A CHEGADA DO IRMÃO MAIS NOVO
A chegada de um novo membro na família exige dos pais mais paciência e dedicação ao filho mais velho, que por sua vez até então, reinava absoluto na casa.
Um dos primeiros passos para que encaremos essa nova etapa de vida é saber que uma certa dose de ciúme será inevitável e que em boa parte dos casos, os pimpolhos adotam alguns comportamentos que se assemelham aos de um bebê (o que chamamos de regressão).
Envolver o primogênito desde a notícia da gravidez até o nascimento do irmão fará com que ele se sinta mais seguro e menos ameaçado.
Faça com que ele participe da nova rotina da família, deixando-o estar presente na hora das compras das roupinhas do bebê, levando-o quando possível às sessões de ultrassonografia, explicando a ele mamãe, que você se ausentará por alguns dias para o nascimento e depois voltarão para que eles possam se conhecer, e quando isso acontecer, peça a sua ajuda para pegar as fraldas e acessórios para o banho, criando momentos de interação entre todos vocês. Não estou dizendo que será uma tarefa fácil, pois sabemos que não é, afinal a sua atenção estará dividida entre os cuidados que deve ter por um bebê e os cuidados que deverá continuar tendo com o pequeno ciumento. Porém, reserve um momento só para vocês dois, onde poderão conversar, brincar e trocar carícias.
Mesmo assim, percebam que ocorrerá sim algum tipo de sofrimento ao irmão mais velho, mesmo porque, apesar dos pais amarem a sua prole, não será da mesma forma, já que cada filho é único e individual e possuem suas próprias características e necessidades.
Muitas crianças desejam ter os pais só para elas e com a chegada do irmão, podem sentir-se preteridos e inseguros, já que um novo bebê trará o findar dos seus ideais egocêntricos e a rivalidade pode surgir a partir do momento em que o primeiro filho percebe o amor que está recebendo dos pais, avaliando se esse amor é suficiente ou não, se é justo ou não, o que nem sempre condiz com a realidade dos pais.
De qualquer maneira, o diálogo e o afeto ainda são muito bons aliados para que toda essa avalanche de comportamentos e emoções seja amenizada.
Se mesmo assim, perceber que seu filhote está sofrendo e agindo de maneira agressiva e impulsiva à nova fase de sua vida, procure a ajuda de um psicólogo.
Thaísa Riul - Psicóloga Clínica
(11) 98373-5758.
DEPRESSÃO PÓS PARTO
TEXTO PUBLICADO PELA REVISTA "SUCESSO EM REVISTA" NO MÊS DE MARÇO DE 2013.
COLUNA: COMPORTAMENTO
Quando nasce um bebê, nasce também uma mãe, afinal, não chegamos ao mundo prontos, nos constituímos como pessoas ao longo de nossas experiências vivenciadas. A maternidade é um exemplo. Tornamo-nos mães e com esse ciclo surgem novas experiências, expectativas, aprendizado e muita dedicação.
Algumas mulheres presenciam um lado da maternidade não tão esperado como idealizaram e com a chegada do bebê podem apresentar sintomas depressivos como falta de apetite, tristeza, desânimo, prostração, comportamento hostil, isolamento e até mesmo preocupação demasiada com o filho.
Existem variações desse estado depressivo de acordo com a história de cada puérpera e das mudanças bioquímicas processadas após o parto. É necessário salientar que alguns sintomas de tristeza e irritabilidade isolados não são suficientes para que se caracterizem uma depressão. Para isso, deve-se levar em consideração a frequência e a recorrência desses sintomas, já que podem ser desencadeados pelos efeitos da mudança que essa nova fase de vida proporciona.
Durante a gestação, a mulher atravessa um caminho de transformações não só em seu corpo, mas também variações hormonais, emocionais e psíquicas. Muitas delas percebem a presença desses sintomas após o parto, apresentando distorções cognitivas que as levam a um humor alterado, o que chamamos nesse caso de pensamentos automáticos, e por sentirem-se envergonhadas e com o sentimento de culpa, calam-se, afinal, muitas delas desejaram a gravidez e projetaram nesse período a realização de um sonho, o de tornar-se mãe.
A terapia cognitivo-comportamental tem se mostrado bastante eficaz no caso da depressão pós-parto, pois trabalha com a ênfase em modificações de pensamentos distorcidos que sequentemente influem no comportamento, de modo a estruturá-los, uma vez que o psicólogo pode orientar seus pacientes a detectar os seus pensamentos automáticos negativos. Por isso, ao identificar quaisquer sintomas após a gestação como os descritos, procure um profissional que possa auxiliá-la, afinal, apesar de as mulheres terem conquistado êxito profissional e seu espaço no mercado de trabalho, ainda esperam pela chegada de uma pessoa que mudará a sua vida, aliás, a sua história.
Psicóloga Thaísa Riul
CRP: 06/110133
COLUNA: COMPORTAMENTO
Quando nasce um bebê, nasce também uma mãe, afinal, não chegamos ao mundo prontos, nos constituímos como pessoas ao longo de nossas experiências vivenciadas. A maternidade é um exemplo. Tornamo-nos mães e com esse ciclo surgem novas experiências, expectativas, aprendizado e muita dedicação.
Algumas mulheres presenciam um lado da maternidade não tão esperado como idealizaram e com a chegada do bebê podem apresentar sintomas depressivos como falta de apetite, tristeza, desânimo, prostração, comportamento hostil, isolamento e até mesmo preocupação demasiada com o filho.
Existem variações desse estado depressivo de acordo com a história de cada puérpera e das mudanças bioquímicas processadas após o parto. É necessário salientar que alguns sintomas de tristeza e irritabilidade isolados não são suficientes para que se caracterizem uma depressão. Para isso, deve-se levar em consideração a frequência e a recorrência desses sintomas, já que podem ser desencadeados pelos efeitos da mudança que essa nova fase de vida proporciona.
Durante a gestação, a mulher atravessa um caminho de transformações não só em seu corpo, mas também variações hormonais, emocionais e psíquicas. Muitas delas percebem a presença desses sintomas após o parto, apresentando distorções cognitivas que as levam a um humor alterado, o que chamamos nesse caso de pensamentos automáticos, e por sentirem-se envergonhadas e com o sentimento de culpa, calam-se, afinal, muitas delas desejaram a gravidez e projetaram nesse período a realização de um sonho, o de tornar-se mãe.
A terapia cognitivo-comportamental tem se mostrado bastante eficaz no caso da depressão pós-parto, pois trabalha com a ênfase em modificações de pensamentos distorcidos que sequentemente influem no comportamento, de modo a estruturá-los, uma vez que o psicólogo pode orientar seus pacientes a detectar os seus pensamentos automáticos negativos. Por isso, ao identificar quaisquer sintomas após a gestação como os descritos, procure um profissional que possa auxiliá-la, afinal, apesar de as mulheres terem conquistado êxito profissional e seu espaço no mercado de trabalho, ainda esperam pela chegada de uma pessoa que mudará a sua vida, aliás, a sua história.
Psicóloga Thaísa Riul
CRP: 06/110133
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